CRF-RJ e Decon realizam operação conjunta para coibir exercício ilegal da profissão farmacêutica

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Nesta terça-feira (31/10), fiscais do Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro (CRF-RJ) e policiais civis da Delegacia do Consumidor (Decon) realizaram operação conjunta no Hospital Emcor, no Centro de Nova Iguaçu, para apurar denúncia sobre exercício ilegal da profissão farmacêutica. Durante a ação, foi constatado que a farmácia do hospital não possui nenhum farmacêutico responsável e nem trabalhando nas funções privativas, como: aquisição, guarda, dispensação, fracionamento, avalição de prescrição e dispensação de medicamentos.

Além da ausência de profissional farmacêutico no hospital, os fiscais também encontraram medicamentos controlados com as caixas abertas, sem a identificação adequada dos medicamentos, inclusive, sobre validade, podendo ser administrado de maneira incorreta, representando grave risco à vida dos pacientes. Os agentes verificaram ainda que o local onde os medicamentos estavam armazenados não apresentava as condições adequadas de temperatura e umidade.

O técnico de almoxarifado que trabalhava na farmácia no momento da operação e a coordenadora do turno da manhã foram conduzidos à Decon. O presidente do CRF-RJ, Dr. Marcus Athila, destaca a importância do farmacêutico nas unidades hospitalares para resguardar a saúde dos pacientes.

- Alguém sabe dizer quantos óbitos ocorrem nos hospitais diariamente, decorrentes de problemas envolvendo medicamentos, como administração errada, doses inadequadas, troca de medicamentos, entre outros? A sociedade não pode aceitar mais esse tipo de prática que representa um risco grave à população, explica.

            A operação conjunta com a Decon é uma ação pioneira do CRF-RJ, visando coibir a prática de exercício ilegal da profissão farmacêutica. Cabe ressaltar que essas ações visam, acima de tudo, proteger a sociedade dos riscos à saúde de malefícios causados por medicamentos adquiridos, armazenados, dispensados, fracionados, manipulados de forma inadequada por profissionais inabilitados.